domingo, 30 de janeiro de 2011

TEOLOGIA & PRÁTICA !

É possível a teologia ser prática? Esta é uma indagação comum que ouço em minhas aulas. A questão aparenta que a teologia e a prática não são coisas comuns, antes são contrastantes.  Entretanto, esta é uma das falácias que existem no meio evangélico, pois a teologia pressupõe a um conceito que redundará em uma prática. Em outras palavras, os conceitos teológicos tem uma relação direta com a vida do ser humano e sua práticas cotidianas.

Vejamos um exemplo. A Bíblia afirma em inúmeros textos que o SENHOR é soberano (Gn 6.5; Nm 12.1-2; Sl 139). Em diversos momentos da história esta soberania é manifesta explicitamente e em outros momentos há um aparente silêncio do SENHOR. Porém, isto não muda o fato de que Ele e somente Ele é soberano. O SENHOR supervisiona todos os detalhes deste mundo, cuida dos seus e sustenta este universo.

Sendo assim, este conceito tem implicações objetivas para as nossas vidas, tais como: Deus não está ausente do meu dia a dia, seja ele bom ou ruim; ele sabe o que eu penso e faço, nada lhe escapa. Desta forma, posso enganar quem eu quero, imaginar que estou só e posso curtir os meus prazeres secretos, mas jamais enganarei ou omitirei algo de Deus. E ainda, sua soberania cuida de tudo neste mundo, nada lhe escapa, mesmo que eu não tenha resposta, posso e devo descansar nEle que sabe o que faz e como faz em minha vida.

Desta forma concluímos que a Teologia sempre redundará em uma prática. A má teologia implicará em vida cristã distorcida, problemas e expectativas humanistas que nos levam para longe da verdade. A boa teologia, fundamentada nos conceitos das Escrituras tratam práticas piedosas que agradam a Deus.  Não deixemos pois, de estudar e conhecer melhor a teologia bíblica das Escrituras com vistas a um prática piedosa que honre sempre ao SENHOR.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

35 RAZÕES PARA NÃO PECAR

Jim Eliff fez um interessante lista apontando algumas razões para não pecar. Ei-las:
 
1. Porque um pequeno pecado leva a mais pecados.

2. Porque o meu pecado evoca a disciplina de Deus.

3. Porque o tempo gasto no pecado é desperdiçado para sempre.

4. Porque o meu pecado nunca agrada a Deus; pelo contrário, sempre O entristece.

5. Porque o meu pecado coloca um fardo imenso sobre os meus líderes espirituais.

6. Porque, no devido tempo, o meu pecado produz tristeza em meu coração.

7. Porque estou fazendo o que não devo fazer.

8. Porque o meu pecado sempre me torna menor do que eu poderia ser.

9. Porque os outros, incluindo a minha família, sofrem consequências por causa do meu pecado.

10. Porque o meu pecado entristece os santos.

11. Porque o meu pecado causa regozijo nos inimigos de Deus.

12. Porque o meu pecado me engana, fazendo-me acreditar que ganhei, quando, na realidade, eu perdi.

13. Porque o pecado pode impedir que eu me qualifique para a liderança espiritual.

14. Porque os supostos benefícios de meu pecado nunca superam as consequências da desobediência.

15. Porque o arrepender-me do meu pecado é um processo doloroso, mas eu tenho de arrepender-me.

16. Porque o pecado é um prazer momentâneo em troca de uma perda eterna.

17. Porque o meu pecado pode influenciar outros a pecar. 

18. Porque o meu pecado pode impedir que outros conheçam a Cristo.

19. Porque o pecado menospreza a cruz, sobre a qual Cristo morreu
com o objetivo específico de remover o meu pecado.

20. Porque é impossível pecar e seguir o Espírito Santo, ao mesmo tempo.

21. Porque Deus escolheu não ouvir as orações daqueles que cedem ao pecado.

22. Porque o pecado rouba a minha reputação e destrói o meu testemunho.

23. Porque outros, mais sinceros do que eu, são prejudicados por causa do meu pecado.

24. Porque todos os habitantes do céu e do inferno testemunharão sobre a tolice deste pecado.

25. Porque a culpa e o pecado podem afligir minha mente e causar danos ao meu corpo.

26. Porque o pecado misturado com a adoração torna insípidas as coisas de Deus.

27. Porque o sofrer por causa do pecado não tem alegria nem recompensa, ao passo que sofrer por causa da justiça tem ambas as coisas.

28. Porque o meu pecado constitui adultério com o mundo.

29. Porque, embora perdoado, eu contemplarei novamente o pecado no Tribunal do Juízo, onde a perda e o ganho das recompensas eternas serão aplicados.

30. Porque eu nunca sei por antecipação quão severa poderá ser a disciplina para o meu pecado.

31. Porque o meu pecado pode indicar que ainda estou na condição de uma pessoa perdida.

32. Porque pecar significa não amar a Cristo.

33. Porque minha indisposição em rejeitar este pecado lhe dá autoridade sobre mim, mais do que estou disposto a acreditar.

34. Porque o pecado glorifica a Deus somente quando Ele o julga e o transforma em uma coisa útil; nunca porque o pecado é digno em si mesmo

35. Porque eu prometi a Deus que Ele seria o Senhor de minha vida. 



Citado da Revista Fé para Hoje
Editora Fiel, n.23, 2004 - p.31-32

domingo, 16 de janeiro de 2011

O EXEMPLO DE PREGAÇÃO DEIXADO POR JESUS

Nesta altura, uma vez mais, somos relembrados que o método utilizado por nosso Senhor sempre deve servir de padrão e exemplo para toda e qualquer pregação. Não é pregação autêntica aquela que deixa de aplicar a mensagem e a verdade; e nem é verdadeira exposição bíblica aquela que simplesmente se contenta em abrir uma passagem da Bíblia e parar. A verdade tem de ser necessariamente aplicada à vida diária, e precisa ser vivida. Exortação e aplicação são aspectos essenciais da pregação. 

Estudos no Sermão do Monte
Martin Lloyd Jones, Ed. Fiel, p.494

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

DEFINIÇÃO DE TEOLOGIA - TOMÁS DE AQUINO

Uma boa definição de teologia:
Deo docetur, Deum docet, ad Deum ducit
É ensinada por Deus, ensina a Deus, conduz a Deus
Tomás de Aquino

Boa teologia começa em Deus, ensina a Seu respeito e sempre leva a Deus. 

A boa teologia considera as Escrituras como Sua Palavra Inspirada, Inerrante e Suficiente. 

Nada precisamos acrescentar para viver uma vida piedosa que honra a Deus por meio de suas atitudes.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

AS FIRMES RESOLUÇÕES DE JONATHAN EDWARDS

Esta é segunda obra da série Um perfil de Homens Piedosos, escrita por Steven Lawson. Nela Lawson nos apresenta Jonathan Edwards, um dos homens mais importantes da história americana, um homem piedoso e erudito.

Com a finalidade de apresentar um exemplo de vida cristã fiel, apaixonada e com um firme propósito, o autor pinta nesta obra um retrato do pastor e teólogo do século XVIII, Jonathan Edwards, o qual estruturou seu relacionamento com Deus, compondo e seguindo setenta resoluções capazes de sondar o coração, as conhecidas resoluções de Jonathan Edwards.

Neste livro Edwards é revelado como um homem que tinha um coração voltado para a glória de Deus. Suas resoluções foram uma forma pelas quais ele conduziria sua vida na luta contra o pecado.

Avaliação:
Estudar a vida de homens piedosos em sua jornada aqui na terra é sempre desafiador, um baita incentivo para a nossa jornada aqui.
 

De modo simples, objetivo, prático, Lawson nos apresenta um pouco mais do homem que as 17 anos escreveu algumas resoluções que norteariam sua vida para sempre.
 

A ênfase deste livro concentra-se nas expressões da vida piedosa de Edwards. Na primeira parte o autor nos insere no contexto histórico de Edwards apresentando sua vida e suas principais qualidades e ao longo do livro ele enfatiza alguns aspectos desenvolvidos em suas resoluções: a fé, a busca da glória de Deus, o abandono do pecado, a eternidade, a disciplina, a prática do amor e a importância do auto-exame.

Indicação
Ler uma biografia de um homem do passado que andou com Deus e é lembrado por sua devoção é muito importante para qualquer crente.

No caso de Edwards é especial pois foi um homem piedoso e erudito comprovando que um homem pode estudar e não perder a sua piedade, ao mesmo tempo em que servia a igreja. Edwards também é um exemplo de como devemos constantemente procurar uma vida voltada para Deus, com o foco certo.

Desta forma, os jovens serão desafiados a buscar a santidade, os adultos, a avaliarem suas práticas e seus própósitos, aos líderes, a investirem em estudo relevante das Escrituras.


Outros Títulos da Série:
Arte Expositiva de João Calvino, A

Devoção Trinitária de John Owen, A
Difícil Missão de William Tyndale, A
Encanto Poético de Isaac Watts
Foco Evangelistico de Charles Spurgeon, O
Heroica Ousadia de Lutero, A 
Poderosa Fraqueza de John Knox, A
Zelo Evangelístico de George Whitefield, O

Ficha Técnica:
Título: As Firmes Resoluções de Jonathan Edwards
Série: Um Perfil de Homens Piedosos

Autor: Steven Lawson
Editora: Fiel
170 páginas
Formato: 14x21 cm
Acabamento: brocura
1 Edição: 2010 


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domingo, 2 de janeiro de 2011

A IGREJA E A INTERPRETAÇÃO BÍBLICA


A melhor exegese ocorre dentro da comunidade da igreja. As Escrituras foram dadas à igreja, são lidas, pregadas, ouvidas e compreendidas dentro da comunidade da igreja, e são interpretadas seguramente somente por aqueles cujo o caráter está continuamente sendo formado por meio da oração, adoração, meditação, auto-exame, confissão e outros meios pelos quais a graça de Cristo é comunicada a seu corpo.

Extraído do livro: 
Lendo as Escrituras com os Pais da Igreja
Christopher A. Hall
Ed. Ultimato, p.51

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